A tecnologia advinda com a cibernética tem por finalidade organizar, controlar e administrar (no sentido de quem tem acesso a quê) a informação, que por sua vez está controlada por grandes conglomerados que fazem a agenda setting e a jurisprudência (termo usado pelo Luís Nassif) do jornalismo.
Assim o computador continua sendo a ferramenta. A possibilidade de um site ou blog ou vídeo (ex. You Tube) alcançar milhares pessoas gera uma repercussão momentânea que não chega a influenciar diretamente ao público. O viés maior de sua influência é o entretenimento, ou no máximo, uma informaçao passageira.
A diferença principal, e aí está o poder do jornalismo, é a formação do leitor. Quando o jornalista publica um texto ele preenche as lacunas que o seu público desconhecia. O interesse em ler, ver ou ouvir está justamente na posição que o cidadão irá tomar a partir do que ficou sabendo.
A produção de informação por diferentes canais aumenta a discussão sobre um determinado tema e amplia os horizontes de quem está interessado em descobrir os diferentes ângulos do assunto. Contudo, o tempo disponível das pessoas é escasso e elas vão buscar a fonte mais confiável que continua sendo de caráter jornalístico.
Dessa forma o jornalista continua exercendo importante papel na sociedade, sua importância tende a aumentar se ele respeitar os príncipios da profissão. Infelizmente isso não tem acontecido, devido a tomada de partido da imprensa em determinadas questões.Mas aí o debate sai desta esfera e vai para a questão: profissional /empresa. E, para parafrasear o Kipling, é assunto para outro pôr do sol.